Celebramos ontem o 15.º aniversário da beatificação de Alexandrina Maria da Costa, no qual teve como tema central a juventude e a Esperança no amanhã.
As cerimónias iniciaram-se no dia 24 à noite com um auto de Alexandrina Jovem e de concertos dos grupos corais das crianças, dos jovens e do coro infantil da escola de Rates do professor Arnaldo Moreira.

No dia 25 as cerimónias iniciaram-se com uma reflexão do Padre Dário Pedroso, S.J.
Seguidamente foi apresentada ao público a Autobiografia da Beata Alexandrina, contando com a presença do Professor Alexandre Duarte, teólogo de mística, o qual é responsável pelos estudos dos escritos da Beata Alexandrina. Nas suas breves palavras refere, em relação à Autobiografia e ao que lá está escrito que “é a história da vida de Deus a agir em Alexandrina. É este o maravilhoso texto que se chama Autobiografia, em que Alexandrina deixa transparecer por todos os poros das suas palavras, por todas as suas frases, interrogações e exclamações, dúvidas e certezas, maravilha de um Deus que a fez sempre sentir espantada e encantada por Ele.”
Já na Eucaristia dos Doentes, presidida pelo Arcebispo Primaz, D. Jorge Ortiga, recordou que o 15.º aniversário da beatificação da Beata Alexandrina, é celebrado ainda em tempo de Pascal.. Na sua reflexão da homília, fez a interrogação, fazendo a ponte com o Evangelho de “Como podemos viver?” O Evangelho “apresenta o caminho que devemos seguir…quem dá o sentido de vida é Jesus Cristo, que se revela o caminho, nos conduz à felicidade e à alegria.” Assim, fez-nos reflectir da vida de Alexandrina, porque apesar de ter sido uma mística ela, essencialmente, “ouviu e escutou Jesus Cristo, para que ele fosse o seu Mestre.”
A Beata Alexandrina foi efectivamente alguém que se deixou “guiar por Jesus Cristo, não foi pela sua vontade, era sempre aberta ao que Jesus lhe dizia.”
No final o Arcebispo Primaz, D. Jorge Ortiga, fez um apelo à juventude para que rezassem, e que através do pedido de oração fossem concedidas graças através de Alexandrina , para que Jesus conceda a graça da canonização da Beata Alexandrina. Apelou à necessidade de grupos de jovens nas comunidades, não só para fazerem atividades, mas sim para que a Igreja possa escutar as suas dificuldades, e a Igreja paroquial saiba e possa escutar r as suas inquietações.
O padre Manuel Neiva, no final da celebração da Eucaristia do Doente, relembrou que além de muita gente vir pedir, muitos vêm agradecer. Pediu que procurássemos “como Alexandrina sermos fieis ao Senhor «Sede Santos e não ofendais mais o Senhor.»”
Como é o ano da Juventude fez a ponte entre Alexandrina e a juventude, em que relembrou que ela sofreu pelos sacerdotes e também se dedicou À juventude apelando sempre para o amor de Jesus.
As festividades desta celebração da beatificação terminou com a Eucaristia festiva presidida pelo pároco Padre Manuel Neiva
Também um dia Alexandrina encontrou-se com Jesus e surgiu na Alexandrina alguém que podia ter um futuro muito forte e lutando contra a doença física e crítica social seguiu Jesus, aceitou Jesus.
É colocada como exemplo para jovens, e porque não colocarmos os adolescente e jovens perante os santos, a vida deles se querem seguir. É necessário que os pais apresentem aos jovens o exemplo dos santos…falar com carinho.
No final da cerimónia dirigiu algumas palavras à assembleia sobre o Santuário, do inicio das obras e que em maio será lançado o concurso para a estrutura e cobertura, pois será feito por fases. Explicou que “o Santuário é uma estrutura de catequização, de evangelização, de oração dos peregrinos…para acolher. É um lugar de espiritualidade.”

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