O Santuário Alexandrina de Balasar, celebrou, hoje, o Dia Mundial do Doente. Sob o tema “O cuidador do Doente”, duas famílias de Balasar deram o seu pequeno, mas valioso testemunho sobre a sua experiência enquanto cuidadores dos doentes.
A celebração foi presidida pelo Padre José Silvino, capelão no Hospital da Senhora da Oliveira, Guimarães. Na sua homilia, o Padre José Silvino, referiu que “um santo ou uma santa, são santos neste mundo, mas que depois aperfeiçoamos na outra vida, vida essa, que começa aqui, tal como a santidade.” Em relação à santidade devemos ser santos nesta vida, pois deve-se viver para servir, aproveitar “as redes que temos”. Por isso, fez a analogia da frase “faz-te ao largo”. O Padre José referiu-se que devemos ir, devemos tentar sempre, apesar de por vezes estarmos cansados, da nossa doença se agravar, de sermos bons praticantes, mas tal como os pescadores do tempo de Jesus foi e “é preciso a palavra de Deus, o incentivo de Deus e o trabalho dos pescadores (neste caso nosso), porque não há milagres sem trabalho, a fé dá trabalho. A fé custa!”
“Quanto custa estar doente?” Ele mencionou que custa dinheiro, mas custa dores e sofrimento. Todos os que estão à volta do doente todos sofrem, mas é uma oportunidade de todos os cuidadores do doente fazerem o bem.
Terminou com uma breve alusão à Beata Alexandrina, como “a que acolheu, que aceitou a sua fase de revolta, da negação, para esta a fase da aceitação e até a entrega da sua própria vida . A vida é um dom, mesmo fragilizada.”
A terminar a cerimónia o Padre Manuel Neiva, agradeceu a presença e o testemunho do Padre José Silvino e relembrou que por vezes os que cuidam do doente sofrem mais que o próprio doente.

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