Durante dois dias, o Santuário Alexandrina de Balasar celebrou o 64º aniversário da morte da Beata Alexandrina em Balasar.

No dia 12 realizou-se a peregrinação das crianças e dos adolescentes de catequese, com atividades que foram concretizadas na Casa da Beata Alexandrina, para que se sentissem e vivenciassem a fé, a esperança que ela sempre teve durante a sua infância e juventude. À noite teve a habitual procissão de velas, terminando no Santuário com uma reflexão do Pe. Dário Pedroso, S.J. e a exposição e bênção do Santíssimo Sacramento.

No dia de ontem, apesar das condições climatéricas, a afluência de peregrinos para participar nas cerimónias festivas foram elevadas, principalmente na Eucaristia dos Doentes e Eucaristia Festiva.

A Eucaristia dos Doentes, foi presidida pelo Sr. Arcebispo D. Jorge Ortiga que na sua homilia fez alusão à escola dos Beatos e Santos, nomeadamente na escola de Alexandrina e desfiou cada um de nós a colocar-se nessa escola para sermos “discípulos e missionários, para apontar para uma vida de santidade e sermos semeadores de Esperança”. Ao longo da sua reflexão leva-nos a diferenciar entre o estarmos a ser vasilhas e a sermos o fogo vivo mas, como refere, “conhecer Alexandrina não é conhecer as suas histórias, não é encher a vasilha, que é a nossa inteligência”, mas mais do que isso é “deixar acender-se pelo espírito. Permitir que o fogo, que estava dentro dela (Alexandrina), passe para nós”

Concluiu convidando a refletirmos na nossa vida, que ela “seja essa fogueira que mostra o amor que temos a Deus; seja essa fogueira que temos à Igreja; seja essa fogueira o amor que temos pelos outros; seja essa fogueira que temos para com as missões.”Terminou a Eucaristia dando a habitual bênção aos doentes, que ali estavam presentes.

Já durante a parte da tarde a Adoração Eucarística ficou a cargo da Liga Eucarística da Diocese de Braga, que comemora este ano 70 anos da sua fundação e terminou-se as celebrações em honra da Beata Alexandrina com o encerramento da Eucaristia Festiva presidida pelo Padre Manuel Neiva. Este recordou, na sua reflexão, que a beata Alexandrina é para nós motivo de fée, Jesus Cristo, tal como ela dizia nas suas reflexões “só a esperança e confiança, são o bálsamo do me sofrer”.

Referiu que Alexandrina aceitou “o seu projeto de fé e entregou-se totalmente à missão que Jesus lhe confiou.” Alexandrina foi esperança para os que tinham esperança, mas também “soube ser esperança para aqueles que lá iam sem esperança ou à procura de uma nova vida e ela convertia-os através da sua palavra”. A verdade é que a Beata Alexandrina, ainda hoje continua a ser esperança para todos aqueles que depositam a sua fé e os suas dores. Finaliza a sua homilia referindo o Papa Francisco “levantar e semear” a esperança para que as famílias vivam num mundo melhor a fé em Jesus Cristo.

 

 

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