Processo de canonização

Após a morte de Alexandrina, a afluência de peregrinos a Balasar continuou, e em grande número.

Era comum ouvir chamar Alexandrina de “Santinha de Balasar”, a “mãe dos pobres”, “a doentinha de Balasar”. Estas designações expressavam a confiança na santidade de Alexandrina por parte do povo.

O Arcebispo de Braga – D. Francisco Maria da Silva – procurou a opinião dos Bispos reunidos em Fátima, sobre a abertura do Processo Informativo sobre a vida, virtudes e fama de santidade de Alexandrina Maria da Costa.

À resposta afirmativa, em 1965, D. Francisco convidou o Pe. Humberto Pasquale, sdb, segundo diretor de Alexandrina, a dar início ao Processo.

Durante quase três meses, o Pe. Humberto Pasquale e o Pe. Heitor Calovi, sdb, convidados para o efeito pelo mesmo Arcebispo, estiveram em Balasar e elaboraram o livro dos «Artigos» que serviria de base para a instrução do Processo, bem como a lista das principais testemunhas que seriam chamadas a depor.

O processo diocesano inicia-se oficialmente a 14 de Janeiro de 1967. Entretanto, o Tribunal eclesiástico de Braga começa a interrogar as testemunhas do processo – 48 testemunhas – familiares, amigos e pessoas com ligação à vida de Alexandrina.

Em Janeiro de 1996 Alexandrina é declarada venerável, pela Congregação para as Causas dos Santos.

Beatificação

No dia 25 de abril de 2004, Alexandrina Maria da Costa foi beatificada em Roma pelo Papa S. João Paulo II.

A partir desta data, tornou-se beata da Igreja universal.

Na celebração estiveram presentes um milhar de peregrinos portugueses e alguns grupos estrangeiros provenientes de vários locais, entre eles Escócia e Irlanda.

A miraculada, Maria Madalena Azevedo Gomes Fonseca, também participou na Eucaristia, assim como o Dr. Juan Sànches-Reyes e o Dr. João Fontes, os médicos que examinaram a sua cura.

O milagre

Maria Madalena Gomes Fonseca, natural de Ribeirão, emigrante em França. Aí morou e trabalhou até lhe ser diagnosticada a doença de Parkinson.

Em 1995 iniciou uma novena à Beata Alexandrina e no dia 3 de Março, primeira sexta feira do mês e da quaresma deu-se o milagre.

Madalena, apenas se lembra de receber a Sagrada Eucaristia, por volta das 16h00 e por volta das 18h00, sentiu que alguém lhe tocou e foi quando ficou curada.

Sendo chamado o médico, a sua casa, Madalena agradeceu-lhe a ele e a Deus. Imediatamente o médico disse a Madalena que não lhe deveria agradecer a ele nem a outro médico, mas sim a Deus, pois para a sua doença não à cura possível através da medicina.

Foi este milagre que levou à beatificação de Alexandrina Maria da Costa.

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