«“Minha filha, ouve bem, é isto o que te custa. Eu amo-te tanto, tanto, que abaixo da minha Mãe SS. e do meu Pai adoptivo S. José, não terei no Céu santo que Eu possa amar mais do que a ti. É certo que por entre flores têm espinhos, mas colhem-se as flores e eles ficam. Fui Eu quem os pôs para elas melhor poderem brilhar. Repousa, minha filha. O teu leito será os meus santíssimos braços, os da minha Mãe Santíssima na minha Eucaristia». (C.P.M; 22/11/37)

«Para alegrar a Mãezinha, quero sofrer neste dia para que o meu querido S. José seja amado, muito amado. Eu não quero sofrer nada, nada por interesse meu, mas sim para alegria de Jesus e da Mezinha.» (Diário Autografo;9/05/1948)

«Vou a S. José buscar amor, para amar a Jesus e a Mãezinha e união para com a Santíssima Trindade.» (Diário Autógrafo; 15/06/1949)

«Enquanto que eu assim falava a Jesus, de repente, como caídos do Céu, ficaram à minha frente a Mãezinha e S. José. A Mãezinha vestia azul e branco; S. José com cores mais escuras sustentava na mão esquerda uma grande açucena, não só tinha flor, mas a folhagem verde e viçosa, parecia correr-lhe a água pelo pó. Disse Jesus; Vou fazer-Me pequenino, vou para junto dos Meus Pais, a quem tanto amo”. No meio da Mãezinha e de S. José, apareceu então Jesus formosíssimo; e continuou a falar; Pede-Me, Minha filha, o que quiseres, em nome do que na terra foi Meu Pai adoptivo; pede e diz aos homens que em Meu nome Me peçam. Ele pode alcançar de Mim no Céu o que todos os Santos juntos não alcançam. Ama-lo muito, minha filha, sei que amas; faz que ele seja amado.» (Sentimentos da Alma; 19/03/1948)

«“E no momento da tua morte, da tua partida para o Céu terás como hoje, na Minha companhia a Minha Mãe Bendita e o Meu Pai S. José. Prometo a Minha assistência aos que te são queridos e a alguns que em teu nome a pedirem.

Confia, confia nas promessas do teu Jesus. Coragem, coragem”. Obrigada, obrigada, meu Jesus.» (Sentimentos da Alma; 19/03/1948)

«A palavra do “eu creio” foi-se repetindo no meu íntimo, no maior abandono e no maior sentimento de morte. Jesus veio como de costume comunicar-me a Sua vida. Vinha acompanhado de S. José. A sua mão esquerda pegava na mão direita dele, S. José na sua mão esquerda trazia uma grande açucena branca. Ao chegar junto de mim, beijou-me dos dois lados do rosto, e disse-me: Aceita um ósculo meu, outro da minha Esposa, da tua Mãezinha a quem tanto amas. Faz que Ela seja amada, propaga a minha devoção, com isso muito me consolas.

[…]

Fiquei sozinha; Jesus também desapareceu. Não podia lutar; não tinha forças, não via, nem actos de fé sabia fazer. Neste abandono demorei-me, mergulhada nas trevas por algum tempo. Apareceram os dois companheiros novamente. S. José trazia nos braços o manto e a coroa da Mãezinha. Foi ele a colocar-mo aos ombros e a coroa na cabeça. Aceita nova oferta da minha Esposa: o Seu manto e coroa de Rainha. O teu reinado é o mundo, são as almas, são os pecadores. (Sentimentos da Alma; 19/03/1954)

Imagem de S. José, igreja de Balasar,

a quem Alexandrina rezou muitas  vezes.

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